este molho de tomate é feito com tomates despolpados. a gente adiciona pequenos pedaços de tomate sem casca e tirinhas de cogumelos refogados no azeite. é ideal para acompanhar uma boa massa.
o tomate pelatti dahorta é feito com tomates inteiros sem casca cozidos em molho de tomate temperado com alho em fatias. pode ser usado em massas, molhos de todos os tipos, pizzas, ensopados, berinjela parmiggiana. os tomates pelatti são diferentes dos molhos e polpas de tomates que são mais cozidos e concentrados. o seu sabor é mais fresco e se aproxima mais do tomate in natura.
na natureza, o quiabo tem origem africana. mas na alma é um dos alimentos mais mineiros que têm. quem não é mineiro e quer se converter, é só adicionar um frango com quiabo nas suas refeições que já ganha a cidadania.
Rubem Alves, mineiro de nascença e de vida, fez um belo paralelo sobre este prato: “golpes duros na vida me fizeram descobrir a literatura e a poesia. ciência dá saberes à cabeça e poderes para o corpo. literatura e poesia dão pão para corpo e alegria para a alma. ciência é fogo e panela: coisas indispensáveis na cozinha. mas poesia é frango com quiabo, deleite para quem gosta…”
rico em Saiba Mais
mais simples impossível. e o melhor, ela sozinha vale por uma refeição. ao menos aqui na Itália vale por um jantar, acompanhada de um bom pão, claro.
mãos à obra. cozinhe o feijão branco normalmente, prestando atenção apenas para que não se desmanche. se tem pouca água não precisa nem escorrer. um caldinho no fundo vai bem.
despeje na saladeira de servir e tempere com fatias de alho (ou pedaços que podem ser retirados depois), salsinha picada, limão siciliano, pimenta do reino, sal e azeite. muito azeite.)
assim simples e saborosa, essa é a receita DOC (denominação de origem controlada) napolitana.
mas dá pra inventar mil variações: com couve picada fininha, ou com Saiba Mais